*As coisas relativas da carochinha

''Não prometo que fico, mas prometo que te levo para sempre comigo''

- (sem inspiração)



"How can you see into my eyes like open doors
Leading you down into my core
Where I've become so numb
Without a soul
My spirit's sleeping somewhere cold
Until you find it there and lead it back home

(Wake me up) Wake me up inside
(I can't wake up) Wake me up inside
(Save me) Call my name and save me from the dark
(Wake me up) Bid my blood to run
(I can't wake up) Before I come undone
(Save me) Save me from the nothing I've become

Now that I know what I'm without
You can't just leave me
Breathe into me and make me real
Bring me to life

(Wake me up) Wake me up inside
(I can't wake up) Wake me up inside
(Save me) Call my name and save me from the dark
(Wake me up) Bid my blood to run
(I can't wake up) Before I come undone
(Save me) Save me from the nothing I've become

Bring me to life
I've been living a lie. There's nothing inside
Bring me to life

Frozen inside without your touch without your love, darling
Only you are the life among the dead

All of this time I can't believe I couldn't see
Kept in the dark, but you were there in front of me
I've been sleeping a thousand years it seems
Got to open my eyes to everything
Without a thought, without a voice, without a soul
Don't let me die here, there must be something more
Bring me to life

(Wake me up) Wake me up inside
(I can't wake up) Wake me up inside
(Save me) Call my name and save me from the dark
(Wake me up) Bid my blood to run
(I can't wake up) Before I come undone
(Save me) Save me from the nothing I've become

Bring me to life
I've been living a lie. There's nothing inside
Bring me to life"

- aparentemente sem razão



Começo a não compreender o meu corpo, a minha cabeça, sinto saudades e não sei de quê nem de quem, tenho vontade de chorar e não sei o motivo, sinto-me sozinha mas recuso-me estar perto de alguém. Apenas tenho a certeza de querer vaguear por entre as palavras, como já não fazia há muito tempo.

Estou meia perdida, meia parada no tempo, sem tomar um caminho, sem saber a minha direcção, sem saber se realmente quero seguir em frente, é mais fácil desistir, é mais fácil cair no chão e baixar os braços e cabeça sem reagir ao mundo que está lá fora à nossa espera, à espera de uma história, à espera que a próxima história não seja com o mesmo argumento, com o mesmo final, mas há coisas que permanecem até sempre.

Gostava de conseguir perceber o que estou a sentir, gostava de conseguir perceber porque é que continuo a chorar, serão saudades? Tenho medo de ter uma resposta a esta pergunta! Tenho medo de saber que não aguento estar sem ti, medo de me aperceber que me apaixonei por ti. Acho que ... estou a ficar sem palavras. Por muito que queira falar, por muito que queira agir, existe algo em mim que me está a bloquear.

Eu quero, quero tanto dizer-te o que sinto, o que realmente és para mim, quero realmente dizer-te tudo o que significou aquele cachecol às riscas.

- palavras



Tenho a minha cabeça a latejar com as inúmeras expressões, com as inúmeras frases que te diria se estivesses aqui à minha beira, se pudesses neste momento ouvir tudo o que tenho a dizer. Pega na minha mão e foge comigo, para longe tão longe onde nada aça sentido, onde tudo seja mágico e paradisíaco, onde possamos ser o que fomos, e o que planeamos ser.
Nesta noite gelada apenas oiço o burburinho do tempo passar e isso assusta-me.

Té*

- untitled



Podia tentar escrever sobre os amigos, sobre o meu quotidiano, até sobre o tempo, mas sempre que fecho os olhos e procuro a minha inspiração a única coisa que oiço é a tua voz a única coisa que vejo é o teu rosto e sinto, sinto a tua mão e a tua presença. Durante muito tempo pensei em não te voltar a escrever, não voltar a dirigir-me a ti como alguém que eu procure como parte de mim. Por muito que pense, que queia rebobinar as minhas memórias eu sei que isso é errado. Será que te devia ter conhecido?? Será que as memórias risonhas apagam todos aqueles erros, apagam tanta imaturidade, apagam tanta tristeza e sofrimento?? Não sei, eu sinto que preciso de ti a meu lado, e sei que por muito que peça para voltares, a minha voz perder-se-á no vazio.
Porque é que escrevo?? As palavras não apagam todas as lágrimas, não apagam todas as feridas, não apagam o amor que sinto por ti.

Estás longe, mas as borboletinhas ainda estão aqui!!

Té*

*O meu orgulho és tu*



No dia em que partis-te tudo mudou...

Lembro-me daquele dia como se o tivesse vivido à cinco minutos atrás, toda aquela correria para, ..., para chegar tarde demais. Não me despedi de ti, nem um beijo nem um aceno, nada que hoje me pudesse lembrar.
Desejo voltar àquele dia para te olhar e dizer que és o meu orgulho, e que me vou lembrar de ti todos os dias.
Era pequenina mas senti o mundo que me rodeava a dar uma volta completa, tradições a serem quebradas e, o que deveria ser união e afecto não passou de distância e desprezo, ainda hoje sinto a desunião e a falta de carinho expressas em muitas palavras e actos e, aí percebo que, no dia em que partis-te tudo mudou ...


Amo-te Vô*

- ''sim, rendo-me''



Onde estás? Andas a pregar-me umas valentes partidas. Estás aqui? Estás ali? Porque me fazes isto? Quando pensava que te podia alcançar a vida faz-me perceber que estás cada vez mais distante de mim. O que eu pensava que era real cada vez mais penso que é uma miragem, cada vez mais és uma miragem. O anseio por te ter aqui, perto de mim, está a possuir-me, está a enlouquecer-me. Apenas um palmo nos separa e a nossa união está a anos-luz do meu mundo. Será o fim? Será que está escrito algures nas páginas de ninguém que eu pertencerei à loucura? Será de loucos escrever à Felicidade Prometida? Ou será mais transcendente o desejo de ela responder?
Dentro de mim ainda oiço uma voz suave murmurar ''não desistas'', cada segundo que passa sinto essa voz desvanecer, trocada por um diabinho que grita ''és fraca, rende-te à guerra perdida''. Do fundo do poço ouve-se uma voz fraca, uma voz débil sibilar por entre um último suspiro, ''sim, rendo-me''.


(21.01.2010) Carochinha

- fix you



Não quero que este seja um daqueles textos que eu habitualmente escrevo e que uso as mais variadas palavras para tornar uma enorme tristeza em subtis palavras, ou engrandecer um sorriso numa felicidade extrema, quero, sim, que este texto seja encarado como um desabafo, como uma carta dirigida à melhor amiga, mas com falta de coragem para ser enviada.
Pela milhenta e uma vez vou dizer que tudo mudou, digo e continuarei a dizer sempre o mesmo, porque custa, custa muito de um momento para o outro perder o convivio de tanto tempo para míseros 5 ou 10 minutos por manhã ou por tarde. Por muito que digam que com 'sacrificio' tudo continua a ser o que era antes, mas não é bem assim, eu fiquei sozinha num lugar onde, de inicio não me encaixava de maneira alguma, elas que estavam sempre comigo não percebem o que eu digo, quando falam e, por vezes, basta uma palavra para se rirem, para que se lembrem de algo que viveram juntas, e eu fico ali atónita, a ver tudo a passar ao lado. Às vezes preferia estar longe, bem longe, pelo menos não teria que ver tudo mudar diante dos meus olhos enão conseguir fazer nada. Não se compra uma viagem no tempo, o que desejo poder voltar atrás e voltar a viver tudo de novo, sem me lembrar que uma escolha, iria afectar tanto.
Pode ser, talvez, que volte a ser como era. Não me parece, mas não custa sonhar.
Eu tenho muitas saudades delas, muitas saudades vossas.

Lembra-te Mana ''és tanto e no entanto és tu''!
Amo-te*

- início





São 23h57min e estou a iniciar um novo blog, uma nova viagem, nada como um piada estúpida para dar sorte.

''Vão dois balões a atravessar o deserto. Diz um para o outro: - Cuidado com os CACTOSHHH...''


xoxo ..

03.12.2009, Carochinha*